A crise económica tem implícita um futuro mais verde e com mais emprego. As alterações no clima vão obrigar o surgimento de novas áreas de negócios, o que se irá traduzir na criação de mais emprego.
Estamos em época de crise, e apesar das suas inúmeras consequências negativas, como a instabilidade económica global e o desemprego, também desta fase podem surgir mudanças positivas para o paradigma económico mundial e para o ambiente.
A economia terá que passar, inevitavelmente, por uma fase greening devido a todas as alterações climáticas, o que fará emergir novos mercados, com novos negócios e novas tecnologias.
A área das energias, da água e dos resíduos, terá no futuro, um novo impulso por todo o mundo, inclusive em Portugal. Prevê-se que, no campo das energias seja investido cerca de 18.300 milhões de euros até 2014. Segundo a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), calcula-se que sejam disponibilizados mais de 6 milhões de euros no investimento privado de energias renováveis até ao próximo ano.
A Organização Internacional do Trabalho, lançou um estudo onde defende que a energia renovável irá gerar mais postos de trabalho do que os criados pelos combustíveis fósseis, pois os investimentos neste sector deverão originar, no mínimo, 20 milhões de empregos em todo o mundo.
Afonso Lobato Faria, director de Desenvolvimento Sustentável do Instituto de Soldadura e Qualidade, garante também que “os negócios que estejam relacionados com o uso eficiente da água podem vingar nos próximos anos”. O desenvolvimento deste sector, dever-se-á em grande parte, ao aumento do preço da água, afirmou ainda Lobato Faria.
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